MINICURSO MOSTRA EXPERIÊNCIA NA COLETA E COMPOSIÇÃO DE CUSTOS EM RESÍDUOS SÓLIDOS


Mais um minicurso de aperfeiçoamento dos procedimentos de auditoria e de execução e fiscalização de obras e serviços de engenharia foi realizado, na tarde desta quarta-feira (7), em programação paralela do XVIII Simpósio Nacional de Auditoria em Obras Públicas | SINAOP. Os instrutores foram os técnicos Fernando Bernardes (TCE-MS) e Fernando Celso Morini (TCM-SP), que falaram sobre o tema “Dimensionamento e composição de custos de coleta de RSU.

 

Fernando Morini abriu os trabalhos, às 14h, falando sobre suas experiências no dimensionamento de frota nos serviços de coleta dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), apresentando estudos realizados nas cidades de São Paulo e Florianópolis. Nessa exposição, buscou especificar a qualidade dos resíduos, percurso e frequência da coleta e aproveitamento da equipe.
Destacou a importância das cidades onde existem pesagem dos resíduos: situações raras no Brasil, mas que facilitam e melhoram a qualidade dos serviços e, principalmente, o aproveitamento dos resíduos, que depende muito da otimização dos trabalhos. “Em Florianópolis, apesar de se configurar numa área urbana diversificada, o processo apresenta avanços importantes, especificamente no reaproveitamento dos resíduos”, disse Morini, que exemplificou: “No Japão, apenas 4% do lixo coletado vai para o rejeito”.

Morini mostrou planilhas para dimensionar a coleta dos resíduos em cidades de pequeno porte [15 mil habitantes em média], as técnicas utilizadas e também em relação a outras, com perímetros urbanos maiores e populações acima dos 200 mil habitantes. Todo esse processo foi apresentado com dados técnicos e números oficiais que serviram de parâmetro para a aferição da quantidade dos resíduos gerados pela cidade ao mês, apresentando, inclusive, formulas adotadas em relação a cada município e suas peculiaridades.

Coube ao auditor Fernando Bernardes, do TCE-MS, a apresentação dos procedimentos utilizados para a composição dos custos, visando a formação do preço total. Ele iniciou sua fala expondo vertentes importantes a serem utilizadas no processo, a citar os componentes fixos e variáveis a serem considerados.

Citou alguns exemplos de custos fixos, como o valor do veículo utilizado com base do ano do chassi e do compactador de resíduos. Combustível, pneus, óleo, manutenção e demais componentes fazem parte dos custos variáveis, somando-se a isso os gastos com as equipes de coleta.

A programação do XVIII SINAOP prossegue até a sexta-feira (9), com palestras, debates, apresentação de artigos técnicos e estudos de casos especiais. Realizado pelo IBRAOP e TCE-PB, o simpósio conta com o apoio da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), do Instituto Rui Barbosa (IRB), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-PB) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Paraíba (SEBRAE-PB).

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